O mercado de trabalho vem sofrendo mudanças e as organizações estão cada vez mais atentas a essas transformações. Áreas que antes eram majoritariamente ocupadas por homens, em cargos de gestão, gradualmente vão cedendo mais espaço para as mulheres na liderança.
Como as mulheres lidam com a gestão de pessoas?
A gestão de pessoas é um desafio e há muito trabalho a ser feito pelas mulheres no RH, visando atender às expectativas da organização, alinhando o planejamento estratégico ao cuidado com o capital humano.
No entanto, a realidade de algumas empresas brasileiras é totalmente adversa e não propicia uma presença maior de mulheres no RH em uma estrutura a...
[Leia mais]O mercado de trabalho vem sofrendo mudanças e as organizações estão cada vez mais atentas a essas transformações. Áreas que antes eram majoritariamente ocupadas por homens, em cargos de gestão, gradualmente vão cedendo mais espaço para as mulheres na liderança.
Como as mulheres lidam com a gestão de pessoas?
A gestão de pessoas é um desafio e há muito trabalho a ser feito pelas mulheres no RH, visando atender às expectativas da organização, alinhando o planejamento estratégico ao cuidado com o capital humano.
No entanto, a realidade de algumas empresas brasileiras é totalmente adversa e não propicia uma presença maior de mulheres no RH em uma estrutura adequada.
Nas pequenas empresas, em muitas ocasiões a crise econômica resultou na redução de colaboradores, incluindo o RH. Com isso, o caminho para compor um RH humanizado se torna difícil.
As organizações estão preocupadas com automatização do setor de recursos humanos, porém voltado para os processos de DP. A humanização da área, em muitas organizações, ainda é um processo a ser conduzido.
Participação ativa no RH
Os setores de gestão de pessoas, por exemplo, buscam agir focando não apenas nos interesses e necessidades de faturamento da empresa, mas também cuidando de quem integra os times. Nessa jornada, as mulheres possuem uma participação relevante e decisiva.
Separamos 4 características primordiais que fizeram a diferença no RH comandado por mulheres nas empresas preocupadas com os colaboradores:
Empatia
A palavra empatia tem sua origem na expressão grega empatheia que significa paixão. O termo presume um diálogo afetivo com outros indivíduos e a empatia é vista como um dos pilares que identificam e estimulam a compreensão uns para com os outros
A capacidade de se colocar no lugar do outro, mesmo sendo algo aparentemente simples, ainda é uma dificuldade para muitos. No ambiente organizacional não é diferente. A falta de empatia gera conflitos desgastantes que poderiam ser evitados se ela estivesse presente.
No universo da gestão de pessoas, ter empatia é o primeiro passo para entender as dores que os colaboradores da organização possuem e os impactos que elas causam. A partir daí, é possível traçar planos de ação para eliminar ou diminuir lacunas, promovendo um ambiente saudável.
No setor de Recursos Humanos, é imprescindível que o profissional possua jogo de cintura e sensibilidade para lidar com pessoas. E, nesse quesito, pesquisas científicas demonstram que as mulheres possuem facilidade com esse aspecto.
Determinação
Mostrar o seu talento e valor no ambiente corporativo faz parte da trajetória das mulheres no RH. Infelizmente, o machismo enraizado na sociedade brasileira se manifesta nos mais diversos ambientes, inclusive, no corporativo.
práticas como o Manterrupting, também são comuns no ambiente de trabalho. Esse comportamento diz respeito a quando um homem interrompe com frequência uma mulher de maneira desnecessária, não permitindo que ela conclua seu raciocínio numa reunião de negócios, por exemplo.
Nenhuma mulher deveria conviver com a sensação de que a sua fala não agrega valor. No entanto, é por meio de uma atitude determinada que as mulheres seguem demonstrando seu valor e se posicionando contra as mais diversas opressões e silenciamentos que sofrem nas empresas.
Apesar de todas as dificuldades, essas mulheres no RH são as responsáveis por estabelecer mudanças relevantes na área. Mesmo com todas as pedras que surgem no caminho, seguem firmes no propósito de trazer melhorias e lutar por um ambiente de trabalho mais digno.
Adaptabilidade
Mudanças ocorrem a todo momento e não há muito tempo a perder num mercado de trabalho em constante movimentação. Nos últimos dois anos, adaptabilidade foi uma das habilidades mais exigidas para as mulheres no RH.
Adequação às orientações de saúde e segurança, tarefas automatizadas, mudanças nos processos de recrutamento e seleção, estruturação das normas para o home office, trabalhar e acompanhar o nível de engajamento dos colaboradores, foram algumas das mudanças necessárias onde as mulheres no RH tomaram a frente.
Flexibilidade
As mulheres no RH tem autoridade na hora de fazer negociações. Elas analisam todos os cenários possíveis antes de tomar uma decisão. Seu diferencial está em ouvir com atenção cada pessoa envolvida no processo. O foco nos resultados ajuda na condução de todos os passos que elas deverão seguir.
Diante da mínima possibilidade, por que não rever prazos e demais critérios para que todos sejam beneficiados? Uma vez que a decisão não afete os resultados da empresa e não caracterize descumprimento das políticas internas, toda ação que contempla a todos é bem-vinda.
Conteúdo organizado por: Rafael Lourenço
Créditos: com informações do Blog Convenia.